quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Ai que saudades!

Oi amados! Coitadinho do meu diário, está tão abandonado não é mesmo? Mas eu tenho uma justificativa - buáá, snif, chuinf- o  meu computador estragou! Eis que Alice estava em um daqueles dias super fáceis de lidar, brava igual a uma pimentinha do reino e impaciente para mamar, e  ao colocá-la no meu colo chutou para bem longe o computador e acabou estragando a tela. Pois é, nesse momento - respira, inspira- a culpa foi minha né, ela tão pequenininha não entende nada!
Aproveitei que Yohann está tirando uma soneca com a gordinha e vim aqui dar um oizinho e dizer que nem por nada nesse mundo abandono vocês que têm a paciência de " me ler"! Várias coisas aconteceram nesses dias, Alice aprendeu a bater palmas quando cantamos parabéns, aprendeu a chamar nosso vizinho pelo nome - Alice safadica- a escalar móveis e agora mais do que nunca ela tosse para chamar a atenção e pedir um colinho.
Com o calor a pequena está dormindo mal e a mamãe aqui virando uma zumbi-mãe. Risos. Tenho apostado em deixá-la cansada durante o dia com pequenos passeios no condomínio, brincadeiras e também comidinhas refrescantes como frutinhas geladas. Aliás, tenho uma receitinha infalível para espantar esse calor, e lá vai:
Fonte: Saúde Infantil
-Coloque 5 bananas -nanica- cortadas em rodelas no freezer por cerca de 4 horas; Após esse tempo bata no liquificador até formar um creme gelado e tcharaaan : sorvetinho para baby pronto! Não precisa adoçar! 
Logo eu prometo que volto a todo vapor para o blog, dividindo nossos erros e acertos como pais de primeira viagem!
Um beijo!


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Eeeba, mesversário da minha pequena Alice! Viva os 10 meses!

Gente como o tempo passou rapidão né? Um mês de blog já e pudemos falar um pouquinho sobre vários assuntos! Eu estou super feliz hoje pois são dez meses de muito amor pela nossa pititica e todo mês nós repensamos em tudo o que vivemos até agora, e vemos o que poderá ser melhorado sempre pensando no bem estar e na educação da nossa filhotinha. Para completar, hoje é o dia do aniversário de minha mãe e estamos esperando a visita dela que deve chegar daqui a pouquinho!
Desde que nossa pequena completou um mês de vida nós seguimos a tradição de tirar uma foto dela com um body personalizado indicando quantos meses ela tem para que futuramente possamos mostrar a ela - e aos seus futuros irmãozinhos, namoradinhos e filhinhos- como ela desenvolveu e foi ficando mais e mais linda. Ontem mesmo eu estava pensando que ainda não havia feito a roupinha dos 10 meses e ao ir até o quartinho dela procurar um body disponível adivinhem... voltei e a safadica estava em pé na sala e conversando com a Peppa Pig que ela adora assistir. Mãe bobona que sou soltei logo um : - Fiiilhaaa, você está em pé! Que liiiiiinda! 
E é óbvio né que ela acabou caindo de bunda no chão e eu estraguei a festa. Risos. Da próxima vez vou procurar conter a -alegria, espanto e ansiedade- para poder ver o que acontece. Aqui agora estamos na fase de brincar juntas, ela adora ter companhia para apertar todos os botões dos brinquedos barulhentos, para colocar as bonecas de pano para dormir, rolar no tapete da sala e escutar a Galinha Pintadinha. Caso eu desista no meio da brincadeira a bichinha fica agarradinha em mim e vai atrás até no banheiro!
Pensando no desenvolvimento dela resolvi pesquisar quais são as atividades que podemos fazer juntas para que ela desperte os sentidos e possa aprender brincando. E são elas:
- Brincar de esconder e achar;
- Colocar um objeto dentro de uma caixinha/bolsinha e estimular o baby a tirar e colocar;
- Empilhar potinhos, blocos ( vale até potes da cozinha mesmo, de tamanhos diferentes);
-Fazer sons para que o bebê possa tentar imitar;
- Cantar e dançar com o bebê (repita palavras várias vezes para que a criança possa aprender);

E o mais importante: Disponha tempo para o seu filho, brinque muito com ele! Eu demorei a aprender que as obrigações da casa esperam, prefira sempre uma brincadeira divertida com o filhote a passar uma pilha de roupas, pois é um tempo que não volta mais! 

#Feliz10meses #horadebrincar 



domingo, 12 de janeiro de 2014

Dá um cantinho?



Quando nossa pequena veio para casa dormia em um moisés ao lado da minha cama e eu podia escutar cada respiraçãozinha dela! Assim foi o nosso primeiro mês, estava frio e ela bem aconchegada ali! Com o passar dos dias e a queda da temperatura nossas noites passaram a ficar um pouco complicadas pois mesmo bem agasalhada Alice parecia não conseguir manter a temperatura e chorava pelo o que eu acredito, ser frio. Eita coração mole de mãe, quando ela terminava de mamar estava tão quentinha e aninhada que não tinha coragem de colocá-la no bercinho e aí passei a deixá-la ao meu lado. Eu quase não pregava os olhos, preocupava-me aquela criança tão pequenina e frágil ao meu lado, eu tão cansada[...]. 
Resolvi que ela iria para o berço, afinal, montamos um quarto tão lindo para ela e teria que ter alguma utilidade senão apenas enfeite! Ai minha gente, e quem é que disse que eu conseguia dormir? Minha recém nascida estava longe de mim e eu tinha tanto medo de não escutá-la durante a noite, resolvemos definitivamente que ela ficaria ao nosso ladinho e para isso fui pesquisar sobre a cama compartilhada, sobre como fazê-la de forma segura e consciente e achei muitos artigos que me ajudaram na hora de tomar essa decisão - que foi acertadíssima- de compartilhar espaço.
Nosso apartamento é muito pequenininho e por este motivo não pude colocar o berço de Alice  sem uma das grades laterais ao lado da minha cama e aí fiquei encucada em como poderia fazer. Entãão, confiei no meu instinto materno e nos documentos que li e botei para quebrar! Segue as dicas:
- Jamais deixe o bebê dormindo entre os pais! Sempre entre a mamãe e uma parede/grade do berço;
-Evite utilizar a mesma coberta, o bebê deve usar a sua roupinha de cama;
- Não deixe traveseiros, almofadas ou edredons fofos em contato com a criança pois há risco de sufocamento;
- Em caso de uso de medicamentos para dormir ou que causem sonolência como os antialérgicos, bebida alcóolica ou qualquer tipo de drogas -fumantes entram aqui-  não compartilhar cama!;
- Somente a mãe deve fazer cama compartilhada, irmãos, tios ou a babá não são aconselhados pois não possuem o instinto que a mãe tem de acordar ao menor sinal da criança;
-Cuidado com o superaquecimento, lembre-se que além das cobertas e da roupinha do neném há calor humano;
- Não permita que o bebê durma com animais de estimação;
-Em caso de pais muito grandes ou obesos, evitar a cama compartilhada;
-Evite cordinhas para amarrar a chupeta - caso a criança faça uso-, capuz com fitinhas de amarrar, cordões ou laços;
-Mamães que possuem cabelo comprido devem prendê-lo;
- Não utilizar perfume/ creme com cheiro forte pois pode causar incômodo ao bebê;
-Ao acordar, não deixar a criança dormindo sozinha na cama!



Com esses cuidados simples as noites com certeza irão ser muito mais calmas pois com o bebezico ao lado a amamentação noturna torna-se muito mais fácil, a criança menos desperta e segura. Com o tempo falaremos mais sobre a cama compartilhada e seus prós/ contras!
Boa noite ;) Bom domingo! 


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Dormir fora de casa  {...}

Fonte: Blonde

Essa noite temos uma visita aqui em casa para passar a noite, meu irmão João Miguel de 5 anos. E olha, pude perceber logo de cara que a mudança ao sair de casa continua pois ele trouxe a malinha de roupas, o colchão, a sacolinha de comida -exagero né mãe Vivi, aqui tem comida! risos- e a sacolinha com o mamá de iogurte e o copinho. Mas, o que me chamou atenção foi justamente uma coisinha que estava na malinha de roupas, o elefantinho azul que ele ganhou quando ainda era bebê e que provavelmente é o seu objeto de transição.  
Este objeto é geralmente um brinquedo que a criança é apegada, uma fraldinha,naninha ou bichinho e serve para que possa substituir por alguns instantes a presença da mãe/pai e consolá-la caso seja necessário. Faz parte muitas vezes do ritual para dormir, para ir à escola ou ficar longe dos pais enquanto trabalham e pode ou não ser escolhido pela criança. Alice ainda não tem um objeto transicional, mas eu super quero estimular a pequena para que tenha e  possa ter um conforto longe de mim e de Yohann quando precisarmos nos ausentar. Para estimular o pequeno a escolher o seu objeto de transição é muito simples:
-Antes de dormir ofereça o objeto em questão para a criança;
- Ao deixá-lo (a) com algum parente/amigo leve o objeto junto;
-Procure um objeto que não ofereça perigo à criança - com pontas ou duro- para evitar acidentes;
- No caso de utilizar um urso de pelúcia mantenha-o sempre limpinho - olha os ácaros minha gente- e retire-o do berço após a criança dormir;
-Não permita que a criança torne-se dependente do objeto e sim apenas ofereça em horários específicos como sair, ir à escola, dormir[...].
O objeto transicional é bem aceito principalmente durante o primeiro ano de vida e ele deixa de ser importante por volta dos 6 anos de idade, mas é claro que isso depende muito de cada  criança! Reforçando: o objeto deve ser apenas um consolo e não uma necessidade , então colocar limite é a melhor solução!
Boa noite, um beijo!

#objetodetransicao 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Olha o aviãozinho [...]

Eu sempre tive muita vontade de alimentar Alice, fiquei super ansiosa para preparar comidinhas, oferecer frutas e ver qual seria a relação dela com a comida. Com meses de antecedência fiz uma lista de receitas de papinhas e pendurei na geladeira para que a pequena tivesse um cardápio bem variado e não enjoasse logo dos alimentos que eu iria oferecer. Apesar dessa euforia, tomei consciência de que no início da introdução alimentar as coisas devem fluir muito calmamente e  geralmente são oferecidas primeiramente frutas amassadinhas, entre elas maçã argentina, banana maçã, pêra, abacate e mamão papaya entre as mamadas - da manhã ou da tarde-, apenas uma porção por dia e de preferência  a mesma fruta por 3 dias para que a gente possa observar se a criança tem alguma reação alérgica/ diarreia e poder suspender o que fez mal futuramente. É importante ressaltar que o aleitamento materno deve ser exclusivo até os 6 meses de idade pois o leite materno contém tudo o que o bebê precisa e que a introdução alimentar deve ser feita após esse período -aqui aconteceu aos 5 meses, vergonha- e bem com calminha!
Após a adaptação do bebê às frutas, inicia-se a introdução das papas salgadas também uma vez ao dia (hora do almoço).É importante que as papinhas contenham uma proteína ( ovo, músculo, frango), um carboidrato ( arroz, macarrão) e duas verduras/legumes, mas bem no início a carne é apenas cozida junto com o restante dos ingredientes e não oferecida à criança e o ovo é dado apenas um quarto da gema 2 vezes por semana -descartar a clara- e com o passar das semanas vai aumentando a porção ( 1/4, aí na segunda semana 2/4, terceira semana 3/4 e última semana a gema inteira). Muitas mães preferem dar os legumes cozidos separadamente e depois da aceitação do pequeno começar a fazer as papinhas, aí depende de cada família e de cada bebezico! O tempero deve existir, mas bem suave! Eu sempre utilizei cebola, alho, uma colherinha de azeite, salsinha/cebolinha e pouco sal.
Aos sete meses e meio Alice já almoçava e jantava - 12:30 e 18:30 respectivamente- e comia duas porções de fruta - uma pela manhã e outra no meio da tarde- e também já havia experimentado caldinho de feijão e purêzinho de batata. Aos 8 meses ofereci os pedacinhos de carne junto à papinha e também bife borrachudo dado na mãozinha dela.
O leite materno segue firme e forte por aqui, em livre demanda! Da mesma forma ofereço água mineral para manter a hidratação e também água de coco que ela adora! Gelatina, picolé de leite materno e de frutinhas batidas no liquidificador Alice adora, mas só de vez em quando! Ah, muito importante:
-Não bata a papinha no liquidificador! Amasse sempre com um garfo pois só assim você estará fazendo seu bebê exercitar a mastigação;
-Deixe a criança ter contato com a comida, assim ela cria uma relação positiva desde cedo;
-A papa salgada segue o mesmo critério da fruta, oferecer a mesma por 3 dias para observar a reação da criança e também a preferência!
Após um ano de idade a criança já pode comer a mesma comida da família, mas é claro que sem exageros em temperos, tudo com bom senso!


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A criação com apego e os bebês "bonzinhos" [...]

Fonte: Iroma Baby

Pessoas são engraçadas/ palpiteiras não é mesmo? Alice sempre foi uma criança que chora pouco- mas isso tem um motivo- e aí eu sempre escutava coisas do tipo:
-Nossa, vocês ( eu e Yohann) são tão agitados, deveriam ter um furacãozinho em casa! Ai gente, dá para imaginar a minha cara nessa hora? Risos. O fato é que eu vou revelar um segredinho de como eu tornei a minha filha essa criança fofa e pouco chorona, e tcharaaan:  criação com apego (attachment parenting) discutida pelo americano e médico pediatra Dr.William Sears, criada primariamente por John Bowlby! 
Como prometido eu vim falar um pouquinho sobre esse assunto e quem sabe ajudar futuras mamães a entrarem nessa onda que só irá beneficiar o desenvolvimento psicológico, físico e neurológico da cria. Esse tipo de criação não surgiu de uma hora para outra, são mais de sessenta anos de muito estudo por parte de psicólogos e neurocientistas e a Attachment Parenting International (API)  colabora para que atividades sejam desenvolvidas a fim de estreitar vínculos entre mãe/pai e filhotes. A base da criação com apego é entender que crianças necessitam de contato corporal com os pais ( ou cuidadores)  para que sintam-se seguras, que suas necessidades devem ser atendidas prontamente - não há motivo para deixar um bebê chorando por vários minutos no berço por exemplo-  e também criar  fortes vínculos entre pais/crianças para que futuramente sejam adultos empáticos.
 Novamente, a empatia é palavra chave da criação com apego, juntamente com proteção, cumplicidade e proximidade. Tente colocar-se no lugar do seu bebê, ele  passa a gestação inteirinha juntinho da mãe, escutando seu coração bater, com suas necessidades sendo supridas através do cordão umbilical e de repente ele vem para este mundão, aí você quer que ele chegue em casa e durma uma noite inteira no berço sem reclamar, sozinho, sem o calor e o cheiro da mãe. A mim, parece extremo demais! 
Criança necessita de aconchego, precisa perceber que seus pais estão em total sintonia e que não impõem  regras sobre como irão passar o dia - meu bebê só ira mamar religiosamente de 3/3 horas- já pensou alguém que regra o seu colo e a sua comida? Pode ser que eu almoce agora mas que daqui a pouco eu esteja com fome novamente por não ter me alimentado muito bem e eu sou adulta, sei me virar sozinha e procurar comida, mas e um bebê? Ele realmente precisa chorar de fome? 
Pensando nas necessidades de crianças em seus primeiros anos de vida a API do Dr. Sears nos brindou com oito princípios que formam pais ( ou responsáveis) apegados, e são eles:
 -Preparação para a gravidez, o nascimento e a mater-paternagem;
- Alimentação com amor e respeito;
- Responder sempre com sensibilidade;
- Praticar a Criaçao baseada no Apego;
- Incluir esa criação também durante as noites;
- Fornecer carinho constante;
- Praticar a disciplina positiva;
- Esforçar-se para o equilíbrio na vida pessoal e familiar. 

A attachment parenting inclusive é uma solução para os chamados  high need babies ou bebês com altas necessidades, que costumam ser mais intensos em demonstrar sentimentos, mamam com mais frequência principalmente para manter o contato com a mãe e querem ficar grudadinhos as vinte e quatro horas do dia. O uso de slings (faixa retangular de pano que é utilizada para aproximar mãe e bebê através de amarrações/argolas) - que eu me arrependo até o fundo da alma de não ter comprado- para um contato corpo-a- corpo, a cama compartilhada (segura) ,amamentação em livre demanda e o equilíbrio entre necessidades pessoais e  mater/paternidade são fundamentais! É claro que os pais devem dosar e seguir os seus instintos de criação para uma relação natural e não forçada. 
Aqui em casa deu super certo, eu e Yohann nos adaptamos muito bem a essas teorias e o que eu acho mais bacana é que ele dissemina isso e fala com propriedade para quem perguntar quais são os princípios, fala de apego como quem fala de futebol. Risos.
Essa é uma conversa para muitos posts, mas o nosso início já foi bem produtivo - eu espero- !

Um abraço apegado! 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Lê para mim? 


Fonte: Universo da Leitura

Oi amados! Hoje o post é dedicado a quem está sempre dando uma passadinha por aqui para acompanhar um pouquinho do que eu tenho para dividir, hoje é o dia do leitor! Como é bom escrever, mas ainda melhor é ler! A leitura além de informar faz com que possamos fugir um pouco da realidade e nem que seja rótulo de shampoo, quem lê aprende sempre uma coisa nova! 
Alice desde a barriga já escutava histórias contadas por mim e pelo papai dela, algumas de livros e outras inventadas- Yohann é a criatividade em pessoa nesses momentos- e eu pretendo seguir incentivando esse hábito para que a leitura não seja vista como obrigação por ela e sim um momento prazeroso! Eu desde pequena sempre tive muitos livrinhos, presente geralmente da minha mãe que é professora de língua portuguesa e também de minha avó. Tenho um avô poeta/escritor  que também sempre serviu de inspiração e que costumava colocar-me para dormir só depois de uma estória! Lembro bem que no início do namoro resolvi dar um livro para o meu marido que fez uma cara do tipo -ah, um livro...obrigada- e eu fiquei super tristinha porque jurei que estava arrasando e depois ele confessou que detestava ler! Ai-meu-deos! Como pode alguém não gostar de ler? É por isso que aqui em casa as responsabilidades são bem separadas:
- Papai ensina o amor/macetes pela área de exatas;
Mamãe habitua a gostar de ler! Nossa pequena aos quase 10 meses de vida já possui uma pequena coleção de livros (herdada da titia Mariana) e também presente da dinda Vivi e da titia Georgia! O bom é que estamos cercadas de uma família de leitores então eu estou em vantagem em relação ao papai de Alice. Risos. 
Deixando as brincadeiras de lado, uma pessoa que lê tem maior facilidade para escrever, possui geralmente um vocabulário amplo, consegue formar opinião sobre diversos assuntos ou então ao menos ter uma noção melhor sobre determinado acontecimento e a criança passa a ir melhor na escola pois está acostumada a  interpretar textos. Sempre gostei muito de teatrinhos e vivia arrastando as amiguinhas/vizinhas para fazer apresentações para os pais, de textos que muitas vezes nós mesmas criávamos! Escrevia livrinhos de história para dar de presente e as vezes fazia a minha versão de algum livro que eu havia ganho, tudo muito colorido e ilustrado.Com isso eu deixo a minhas dicas de hoje:
-O incentivo vem geralmente de casa, portanto se você mãe/pai não gosta muito de ler, recrute um tio/tia/primo/dinda ou familiar para te ajudar!
-Leia ao menos uma vez por semana para a criança e de preferência livros bem ilustrados ou interativos (relevo, fantoches...)
-Esteja atento à faixa etária da criança e a indicação no livro pois dessa forma evita o desinteresse por parte da criança;
-Quando o pequeno for" maiorzinho" peça para que ele faça um desenho sobre o que entendeu da história ou até mesmo sobre sua parte favorita do livro;
-Deixe fluir a criatividade na hora de contar histórias,utilize fantasias, mude a entonação da voz, isso faz muita diferença!
-Entre os passeios programados inclua uma visita à bibliotecas e livrarias;
-Presenteie os pequenos com livros sempre que puder!
Aproveite o dia de hoje para iniciar esse hábito tão saudável, nunca é tarde para começar não é mesmo?

#leitura #diadoleitor



segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

-Como guardar enfeites de Natal [...]

Fonte:Tumblr

Já estava acostumada com a casa cheia de penduricalhos mas hoje, como manda a tradição, eu desmontei a árvore e a decoração de natal. Parece que dá um vazio, eu particularmente a-d-o-r-o as festas natalinas! Aproveitando o ensejo, o dia 06 de janeiro representa a data em que os três reis magos visitaram Jesus Cristo ainda recém nascido e por este motivo comemora-se o Terno de Reis e marca o fim dos festejos natalícios e o começo do tempo comum. 
Aproveitei uma mala vazia para guardar tudo com muito cuidado para que possa ser reutilizado! Então a seguir algumas dicas:
-Desmonte tudo e separe bolinhas, laços, fitas, enfeites diversos, guirlandas, bonecos, porta-retratos, tapetes, artigos de cozinha [...];
-Utilize saquinhos ( de preferência com fecho tipo zip) para guardar cada tipo de enfeite e separe-os em pequenos, grandes e médios;
-Enrole os pisca-pisca em uma tira de papelão com um corte no início e no fim para prender a tomada;
-Guarde laços em uma caixinha para que não amassem;
-Envolva a árvore de natal em plástico filme identificando com canetinha permanente os seus "pedaços";
-Enfeites delicados envolva em plástico bolha ou jornal;
-Se necessário guarde os enfeites em uma caixa de papelão ou plástico e a identifique!
Você pode usar também latas, caixinhas de ovos e o que mais  a sua imaginação lhe permitir para guardar com carinho seus enfeites! O importante é zelar pelo cuidado e pela otimização de espaço!Aproveite esse momento e chame os pequenos para ajudar, eles ficarão felizes em sentir que são úteis e até mesmo uma atividade chatinha como essa pode virar um momento gostoso de união e cumplicidade !

#tchaupapainoel


domingo, 5 de janeiro de 2014

A empatia e a disciplina positiva [...]

Foto : Nossas Mãos,Camila, Yohann e Alice
Como eu contei há 2 dias, Alice está engatinhando e  eu fiquei com a impressão de que a educação e o cuidado começaram só agora! Explico, a pequena passou a ter vontade própria para escolher para que lado quer ir, está descobrindo todo o mundo à sua volta e isso implica em olhos muito atentos e uma quantidade de NÃOs absurda! Pensando melhor sobre isso eu não gostaria que essa fosse uma palavra frequente no nosso vocabulário, pois ela é chata e significa impedir uma pessoinha de desbravar algo. É óbvio que é muito mais fácil dizer um sonoro NÃO quando a criança está querendo mexer em algo que quebra ou que pode machucar, mas o melhor seria mostrar o porque não é ideal deixar que ela tenha esse contato.
Eu costumava deixar a pequena sentada no tapete da sala rodeada de brinquedinhos e com a tv ligada para que eu pudesse fazer algumas coisas em casa, mas isso não me pertence mais, pois ela não fica ali paradinha brincando - só se estivermos juntos a ela- e a vida está começando a virar uma correria. Risos. Se eu não ligasse para a quantidade de NÃOs a vida agora seria assim:
- Não põe isso na boca! Não mexe na tomada! Não cospe a comida! Não vai para esse lado! Não mexe aí! Não chuta o papai! Não faz assim, não, não, nãão!!
Eu gostaria do fundo do meu coração de educar Alice embasada na disciplina positiva, que é um modelo de educação com base na psicologia adleriana - de Alfred Adler- desenvolvida por Rudolf Dreikurs que resumidamente consiste no respeito mútuo, compreensão  e educar com  firmeza. Esse modelo não significa que os pais devem ser permissivos e nunca dizer um não e sim que devem demonstrar empatia para com a criança, propiciando descobertas seguras, entendendo as suas necessidades e curiosidades, ensinando através do exemplo. Uma criança quando não está satisfeita ou segura geralmente demonstra através do comportamento, seja agressivo, temperamental ou retroativo e é nesse momento que nós pais devemos deixar claro que entendemos como o pequeno sente-se e sermos solidários. 
Antes de serem nossos filhos precisamos entender que eles são pessoas com vontade própria, com preferências e que nem tudo o que nós imaginamos para eles é o melhor - em algumas ocasiões- e esse tipo de disciplina procura entender o que a criança quer/necessita e nos ensina que se for algo que realmente não possa ser feito, o correto é conversar, explicar as consequências e geralmente mudar o foco.  Por exemplo, não adianta entrar num embate com uma criança que está pedindo algo no mercado que não possa ser levado para casa, o mais fácil é mudar o foco e tentar chamar a atenção dela para uma outra coisa totalmente diferente.
Nesse tipo de disciplina deve-se elogiar com cuidado, desenvolver a autoconfiança e a autonomia e jamais impor coisas e sim pedi-las, pois a história de que "eu sou sua mãe e mando em você" não deve colar, a criança merece uma explicação sobre um NÃO. Tentando resumir mais uma vez: A conversa é muito importante, um relacionamento positivo e amoroso, e principalmente seguro e empático. Uma pergunta que deve ser frequente é a seguinte: é perigoso ou não? Se for perigoso devemos desviar a atenção do pequeno , se for apenas curiosidade podemos gentilmente mostrá-lo o que quer ver/mexer e aí muitas vezes a vontade de mexer novamente até desaparece - tudo o que é proibido é mais legal, lembra?-.
Ainda preciso estudar muito sobre essa forma de educar, até mesmo para dividir experiências aqui no blog, mas com certeza com muita paciência irei conseguir no momento certo fazer o melhor para que Alice seja uma pessoa melhor. A criação com apego também ainda está sendo um aprendizado diário para mim,e que eu pretendo ir desmistificando por aqui! Educar um filho não é tarefa das mais fáceis, mas a certeza que tenho é a de que ela deve ser feita com muito amor e com muita empatia.
Empatia, empatia, empatia...quantas vezes eu falei essa palavra só neste post? Risos. Ainda assim é melhor do que dizer NÃO, não, nãoooo! 
Vou terminar fazendo algo que eu acredito que você deve estar pensando... mas o que significa isso?

-Definição do dicionário Aurélio:Empatia : s.f. Psicologia e Filosofia Faculdade de perceber de que modo uma pessoa pensa ou sente. &151; Embora não tenhamos conhecimento direto da mente dos outros, muitas vezes podemos fazer suposições bastante precisas acerca da maneira como as outras pessoas sentem ou no que pensam. 







sábado, 4 de janeiro de 2014

Ai, que sono!

Fonte:Pinterest


Logo que soube que estava grávida muitas pessoas vieram com o mesmo discurso: 
-Aproveite para dormir agora, quando o bebê nascer você não terá mais uma noite de sono tranquilo sequer!Dar esse conselho a mim é mesma coisa que deixar criança largada em uma fábrica de doces por uma semana! Risos. Eu amo dormir e sempre prezei pelo  meu sono, porque como a maioria das pessoas costumava ficar um pouco mau humorada se deixasse de descansar. /
Alice nasceu e eu fiquei esperando que as minhas noites virassem de ponta cabeça, mas agora que ela já está  um pouco crescidinha tenho a impressão de que olheiras não fizeram parte de mim, que o cansaço quase não existiu- mentiiira, é só olhar fotos minhas no primeiro mês- e que as noites com a pequenina sempre foram muito fáceis. Tenho que confessar que o primeiro mês foi  trabalhoso e de adaptação à nova rotina, pois mães de primeira viagem sempre encontram um motivo para estar observando a cria enquanto dorme e perguntas como- ele está respirando?- sempre passam na nossa cabeça! A preocupação com o bem estar da criança, se está com frio ou calor, se está bem acomodado ou com fome,  nos fazem passar horas acordadas apenas para ter a certeza de que tudo ficará bem. 
Quanto ao número de horas de sono ininterruptas é uma incógnita! Cada criança possui um ritmo, um tempo e que também depende muito da rotina da família. Aqui em casa costumamos ir dormir muito tarde, pois Yohann chega em casa quase todos os dias as 23 horas- após sair  da faculdade-  e desde que a Lili nasceu esperamos por ele para que participe da hora do banho e esse seja um momento nosso de cuidado e cumplicidade. Por este motivo nossa pequena nunca dormiu antes da meia noite, mas em compensação sempre nos deu umas horinhas a mais de sono pela manhã. Nos três primeiros meses de vida ela costumava a acordar em média 3 vezes durante a madrugada para mamar e a partir dos 6 meses ela passou a mamar apenas uma vez por noite! Nos chamados picos de crescimento e desenvolvimento ela deu um trabalhinho a mais e exigiu atenção redobrada durante dias e noites, mas que duraram em média uma semana. Em um próximo post eu explico melhor sobre esses picos! 
O fato é que não há uma fórmula mágica para que bebês durmam bem, mas da mesma forma vou deixar minhas impressões para uma noite mais tranquila! E são elas:
- Procure dar banho no bebê pouco antes de colocá-lo para dormir, isso ajuda no relaxamento da criança;
-Propicie um ambiente calmo e tranquilo, de preferência com uma luz fraquinha de abajur ( mas não deixe ligado a noite toda, pode ser perigoso);
-Se achar necessário coloque uma música suave, bem baixinha para ajudar a ninar o bebê (eu escutava sempre a mesma música quando estava grávida, Alice parecia reconhecer, eu achava incrível!!);
- Oferte um objeto de transição, que pode ser uma naninha, uma fralda ( mas retire sempre após o bebê dormir);
-Ofereça aconchego, seja para que adormeça no colo ou diretamente no berço, o bebê necessita estar seguro para que durma bem!
-Coloque sempre o bebê de barriga para cima!!
Aqui em casa a hora do sono sempre vem acompanhada de muito carinho, pois optamos por fazer cama compartilhada desde que ela era bem pequenininha, e não nos arrependemos disso! Defendo com unhas e dentes essa criação com apego mesmo sabendo que muitas mães abominam o fato de dividir o quarto com os filhos, quem dirá a cama. Mas é questão de escolha e apesar da nossa Lili possuir o quartinho dela, escolhemos assim! Esse é um assunto que "dá pano para a manga" e que tratarei com mais cuidado com o passar do tempo! Agora vamos tratar de dormir por aqui que já estamos no horário! 
Boa noite! 

#sono #camacompartilhada #criacaocomapego


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Baby Independência!

Fonte: Mamãe e cia

Eu estava no quarto de Alice, quando Yohann instigando a pequena apareceu no quarto com ela logo em seguida! Quase ~morri~ de alegria! Ela aprendeu a engatinhar, bem desajeitadinha, mas tão linda! Veio vindo ao meu encontro, com papai supervisionando logo atrás dando gritinhos de felicidade. Anos poderão passar e não esquecerei essa cena.
Agora ela fica de lá para cá, como se estivesse descobrindo tudo de uma só vez, e para completar: ficou em pé no berço. Dá para apertar a tecla pause? Ou dá para colocar em slow motion? Ontem ela brincava sentadinha na frente da tv e hoje ela já vai de um cômodo a outro, já fica em PÉ! Difícil para uma mamãe assimilar tantas mudanças em um só dia. Risos. 
Que delícia! Eu como mãe babona e chorona que sou,  já quis contar para todo mundo e fiz diversos vídeos para mostrar a ela quando for mocinha. Pensando nessa relação de amor que temos, lembrei de um assunto que muito tem a ver com tudo o que senti hoje, o significado de maternidade e de maternagem. 
A maternidade é um estado "fisiológico", é o ser mãe na questão física mesmo, gerar e dar a luz, mesmo que sem a intenção ou a vontade de ser mãe. Já a maternagem é o que vem depois disso, ou também sem esta etapa - no caso da adoção- é estreitar laços, cuidar com afeto e carinho, é uma relação que envolve muito amor e zelo. A cada pequena conquista da minha filha meu coração se enche de um sentimento que não tem explicação, a vontade é de beijar, abraçar e as lagriminhas escorrem por aqui!
Ser mãe sem dúvida é a melhor parte de mim, é a parte que despertou o interesse pelas pequenas coisas, pela atenção aos detalhes, pelos momentos únicos que só essa experiência pode trazer. Então, a partir de agora tenho uma pequena exploradora, cheia de vontade de aprender e eu com vontade de ensinar. Já vou tratar de fazer algumas mudanças em casa. Aproveito e deixo as dicas:
-Proteger tomadas;
-Esconder fios e extensões;
-Colocar feixos nas gavetas e armários ( evita dedinhos espremidos);
-Deixar produtos de limpeza,perfumaria e remédios fora do alcance da criança;
-Trocar de lugar facas e objetos afiados;
-Colocar protetores de porta para evitar que fechem e machuquem o bebê;
- Trocar a lixeira de lugar ou evitar que a criança tenha contato;
- Proteger cantos de mesinhas/móveis;
-Deixar objetos pesados bem fixados ( por exemplo estantes e televisões) e não apenas apoiados para evitar que caiam sobre a criança; 
- Deixar a porta do banheiro sempre fechada, restringindo o acesso da criança;
-Não deixar recipientes ( balde, bacia, banheira, etc...) cheios d'água ao alcance, crianças afogam-se com o mínimo de água;
-Não deixar moedas, fios, cadarços, sacolas, nem nada que possa enforcar e asfixiar ( MUITO CUIDADO!)
- Manter a grade do berço abaixada ao máximo;

A princípio foi o que eu lembrei, ainda estou eufórica com a novidade! São mudanças demais não é mesmo? Vou tratar de adequar tudo para que Alice possa explorar sem perigo algum o nosso lar!
Vou dormir feliz - e um tantinho preocupada- hoje! 

#aliceindependente 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Voltando à rotina!


Fonte: Pinterest
As festas de fim de ano acabaram e com elas um novo ano chegou! Deixamos a nossa família - que é de outra cidade- e voltamos ontem para casa, já cheios de saudade! Mas meudeus, quanta bagunça!! Eu juro, não sabia  nem por onde começar a arrumar e ainda estou na luta para deixar a casa organizada novamente.


Com bebê é assim: arruma a cama ~amamenta~, tira a mesa do café da manhã ~troca a fralda~, vai colocar roupa para lavar ~o bebê chora~ não existe uma atividade que não seja interrompida pelos pequenos. Eu consigo de fato ajeitar a casa quando Alice dorme, questão de vinte minutinhos sagrados após o almoço que eu uso para lavar louça, dar uma geral na casa, pendurar roupa, tomar um banho [...].
Quando Lili era menorzinha eu ficava desesperada com a bagunça que não acaba nunca e chegava a chorar! Mas agora acho que já acostumei ao fato de que não posso ter tudo sob controle sempre e estou mais relax. É óbvio que ninguém gosta de uma casa desorganizada, mas não me cobro tanto a ponto de ficar estressada. O tempo passa tão rápido ( já falei isso diversas vezes, rs) que eu tento aproveitar ao máximo ficar com a minha pequena. Falando da viagem, a pequena passa dias  de colo em colo, é paparicada pelas avós, tias, primos que quase não fica comigo e com Yohann, e a gente aproveita esse "descanso"! 
Agora pensem no grudinho que está! Papai voltou a trabalhar e ela ficando só comigo em casa! Hoje entre uma sonequinha e outra eu fui esfregando as roupas com manchinhas, limpando cômoda e guarda- roupa dela, separando as roupinhas que já não servem mais, desfazendo a malinha dela - que não tem nada de pequenininha- aproveitei para passar um paninho no chão e tirar o pó, trocar a roupinha de cama do berço, guardar os presentes lindos que ela ganhou no natal, montar o tapetinho de E.V.A que ela ganhou, organizar os sapatinhos e os enfeitinhos de cabelo. 
E ainda nem comecei a guardar as minhas roupas e as do marido, só lavei e pendurei as que estavam sujas! Agora estou aqui escrevendo com o marido ao lado, a pequena brincando no tapete e eu na maior preguiça de voltar ao batente. Risos. Mas antes de voltar ao trabalho vou deixar umas dicas para desfazer as malas:

- Ao chegar em casa já deixe malas, sacolas onde serão guardadas, por ex: sacola de brinquedos no quarto do pequeno (a), mochila do papai no quarto do casal;
- Separe a roupa suja por cores e organize a primeira lavagem ( priorizo sempre as roupas de Alice);
-Se houver alguma roupa com manchas - super comuns para bebês que já comem- colocar de molho;
-Colocar roupas limpas que são penduradas em cabide ( vestidinhos, tip tops, casaquinhos) o quanto antes no lugar para evitar que amassem;
No mais, é ter paciência que logo tudo volta ao lugar! ;) Você tem alguma dica para me dar? Deixe nos comentários! Agora vou voltar à organização! Até mais!

#desfazendoasmalas #xobagunça